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Palavras sobre o Mundo

Espaço destinado aos ecos, silêncios e construção do pensamento. Aos limites da racionalidade, mas sobretudo na reflexão sobre a grande pólis que embarcamos todos os dias, nesta vida. O mundo, seja bem-vindo.

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O desembarque de Nolan - Dunkirk

por Tiago Aboim, em 05.08.17

Ontem, fui ao cinema ver um dos filmes mais esperados do ano, Dunquerque ou Durkirk, do realizador Christopher Nolan - conhecido pela realização da trilogia do Cavaleiro das Trevas, Origem ou Interstellar, entre outros.

Dunkirk, trouxe-nos o melhor de Nolan. A história de um dos maiores fracassos militares dos Aliados em praias francesas em 1940, mas que 4 anos mais tarde nos areais da Normandia se iniciava a libertação da França e por conseguinte de toda a Europa.

As expectativas eram altas, mas com alguma inquietação em perceber como o realizador nos iria apresentar este acontecimento. Ainda tinha na memória o filme de Steven Spielberg, no Resgate do Soldado Ryan. 

Mas em tudo este filme foi diferente. Nolan deu-nos a conhecer o drama de Dunquerque, no ar, em terra e sobretudo no mar. A espetacularidade das imagens, carregando consigo a luta pela sobrevivência em território adverso prende o espectador, atingindo a dimensão de estar sentado num Spitfire( caça britânico da II Guerra Mundial), num barco  ou simplesmente a marchar sobre aquele areal acompanhado de uma banda sonora magistral de Hans Zimmer, que nos transcende a uma dimensão única, numa espécie de viagem no tempo em que somos tele transportados para 1940.

Na minha opinião, a mensagem passada por esta produção é demonstrar e realçar a coragem dos soldados ingleses e do povo anónimo inglês na busca e salvamento dos seus filhos ou simplesmente dos seus compatriotas, que estavam entregues à sua mercê, à sua sorte, com o desejo de os levar para casa.

Dunquerque mostra-nos que nem tudo foi perfeito para os Aliados neste conflito, aliás no ano deste acontecimento, 1940, assistimos ao clímax do poder militar nazi na Europa, culminando com à conquista de Paris, estando assim às portas das ilhas britânicas. Este acontecimento ou esta lição de Dunkirk, serviu para que os Aliados, na Europa iniciassem uma outra marcha, mas que só se viria  a notar e a realçar com a entrada dos Estados Unidos no conflito, após o ataque de Pearl Harbor em 1941.

Não sou um crítico de cinema, sou amante de História e para estes e para todos aqueles que gostam deste género de filmes é obrigatório assistirem. Arrepiante. Muito bom.

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