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Palavras sobre o Mundo

Espaço destinado aos ecos, silêncios e construção do pensamento. Aos limites da racionalidade, mas sobretudo na reflexão sobre a grande pólis que embarcamos todos os dias, nesta vida. O mundo, seja bem-vindo.

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| Nós e Cabo Delgado - A Responsabilidade Histórica

por Tiago Aboim, em 27.03.21
Trata-se da primeira vez que irei falar de Cabo Delgado, província do Norte de Moçambique cuja capital é a cidade de Pemba. Entre as províncias de Niassa e de Nampula e pelo oceano Índico, a província de Cabo Delgado possui uma superfície de 77 867km2 e uma população com mais de um mlhão de habitantes, constituída, sobretudo pelas etnias dos Macondes e dos Macuas. 

Os acontecimentos que aí decorrem agravam ainda mais a situação política em Moçambique, paira novamente, o cenário de guerra cívil com consequências bastantes imprevisíveis. Aliás atrevo-me a escrever, que se nada for feito no sentido de resolver este flagelo, sob pena da situação moçambicana se tornar numa Líbia II. Onde aí  (Líbia) a (des) responsabilidade internacional, sobretudo da Europa e dos Estados Unidos foi evidente, num território que está às portas do velho continente. Chegam milhares às costas de Itália,Grécia, Malta e Espanha, que fogem desesperadamente do conflito líbio, que se iniciou em 2011, sendo um Estado sem Estado.

No caso de Cabo Delgado, julgo que no âmbito da presidência Portuguesa do Conselho da UE e devido às raízes histórico-culturais com Moçambique, Portugal deveria liderar uma força multinacional de paz no âmbito da cooperação UE-UA (União Africana) sob aval da ONU. Aliás neste organismo internacional deveríamos interceder para ser realizado um Conselho de Segurança de urgência para ser adotada uma Resolução, com vista a agilizar o conflito em Cabo Delgado. 

Portugal sempre que assume as responsabilidades no Conselho da União Europeia, torna as relações com África uma prioridade, foi assim em 2007 e será assim 2021.  

A situação de Cabo Delgado, é demasiadamente grave para ser esquecida. As populações estão a ser ameaçadas, perseguidas, paira o terror, os relatos são assustadores.

Embora o espaço global, esteja atento e centrado no combate a pandemia que assola o mundo, outros assuntos não devem sair da agenda política internacional, onde o terrorismo não dá treguas.  

Urge agir, pois já é tarde demais.

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